segunda-feira, 27 de abril de 2009

Sem razão




Estou sendo corroída, estou sem poder me mover, estou doente de uma doença incurável. Vejo meu sangue correndo e nada posso fazer, ele escorre e leva minha vida. Deixa a dor, a solidão, a angustia que machuca meu peito, e que não me deixa viver.

Estou em um beco sem saída, parada em baixa a luz do luar, o mundo parou e eu estou só. Sou eu e a noite, em um segredo que a brisa insisti em trazer.

Sou alguém que não vê razão, não vê caminho, e muito menos animo; estou morrendo a beira-mar, pedindo bem baixo para alguém me salvar. Não quero que me ouçam, mas quero estar viva. Quero saber o que você futuro me reserva, como ele me condena.

Tudo está indo, e a insegurança fica. Eu estou só, sozinha.

sábado, 25 de abril de 2009

PORQUE ESPONTANEIDADE É TUDO!



Keka:
e a ressaca?

Jeffboy:
por eu ter bebido pouco, mas ja ter ficado meio alegre, eu fiquei com dor de cabeça. ¬¬

Keka:
hsuahsuasa
tava td mundo de boa
(nem tanto)
shausahusa

Jeffboy:
ahuahuahuahuahuahuahuahuah
sim, nem tanto!
asdklçasdklç

(…)

Keka:
me ajuda aí vai
quero colocar uma conversa de msn no blog
mas tem q ficar descente
rsrsrs

Jeffboy:
kkkkkkkkkkkkkkk

Keka:
finge q naum te contei isso
shausahsuahsuahsau

Jeffboy:
nossa, que superficial!
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Keka:
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Jeffboy:
eu me rachei aqui!
sério!
kkkkkkkkkkk
dai no titulo ela coloca: PORQUE ESPONTANEIDADE É TUDO! *_*
asdklçasdklçasdklç


Song: A Flor - Los Hermanos (especialmente pro Jeff, q canta muito mal)
Rolê: Barzinho de ultima hora
Participantes: Keka, Jeff, Chi e Pam
Contexto: Jeff mt loko cantando feito uma maritaca no carro do Chi, com um rádio que tinha vida própria hahaha

Seção piadas interna

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Ponto




De conto em conto eu aumento um ponto, dois pontos do mesmo conto.
A vida é uma história a ser contada, criada e aumentada. Em cada segundo um ato, ato de um momento inusitado, sentido, movido, perdido (ou não). Sonhando com a política bem leita, com mídia bem feita... de cada pessoa um ato, de um momento inusitado mais um ponto no nosso conto.
A razão é individual, o coletivo é infinito e dual. É criado, desenhado com diversos traços; a sociedade é apenas mensuração de um desejo da nação, essa mesmo que não faz nada por um sonho.
De cada ponto do conto do ato de um sonho existe alguém que vive por um segundo, faz estudo do minuto do abalo dessa nossa narração.
A sociedade é apenas uma miragem de pessoas meramente integradas singulares, sem motivação, sem noção, sem compaixão. Falando sozinhas, vivendo sozinhas, andando sozinhas, morando sozinhas, morrendo sozinhas.
Somos todos um, num mundo capitalista fritando como batatas frita. Somos isso, somos nós, no nosso conto abalando um ponto, movendo um sonho finito, iludido, corrompido. Somos nós, somos isso algo finito, mensurável; iludidos com a falsa idéia de coletivo do ponto midiático do conto; somos transmutáveis, manipuláveis... somos só um ponto do conto, esse mesmo substituível.
Porque? Por que é isso que nos tornamos: alienados, perdidos, conformados, iludidos. Alguém cansa de sonhar, quando o ponto do conto é subtraído, por que o conto é mesmo não importando o ponto. Os pontos são os mesmos, assim mesmo iguais, invariáveis... são dura ilusão, movido por tudo menos pela razão.