segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Último dia





“Um minuto para o fim do mundo,
Toda sua vida em sessenta segundos.”

Se hoje fosse meu último dia,
Minhas últimas horas,
Últimas ações,
Últimos momentos

Eu riria mais, questionava mais, mudava mais.
Faria tudo como deveria fazer,
Mudava mais um milímetro do mundo,
Mudava mais um verso da canção.

Se hoje eu pudesse fazer o último desejo:
Mudava as coisas além de mim.
Não por mim, nem para mim
Faria de todo lugar, um lugar melhor.

Se hoje eu contasse meus últimos passos,
Minhas últimas palavras,
Aqueles últimos olhares,
Daqueles últimos segundos

Eu gritaria mais, sussurraria mais, falava mais.
Perderia mais o fôlego,
Dormia mal mais noites,
Leria aquela última estrofe mais uma vez.

Se hoje eu pudesse sonhar o último sonho:
Sonharia ter feito minha vida diferente,
Sonharia fazer de todo dia um último dia,
Fazer de cada minuto um minuto de vida.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

20 anos da Queda do Muro de Berlim


Depois de quase 30 anos o muro de Berlim veio a baixo. A expressão de liberdade completa 20 anos hoje: 20 da queda do Muro da Vergonha.
Há 20 anos familiares e amigos puderam em fim se abraçar e se encontrar. O povo pôde festejar! Atravessar finalmente em segurança uma linha que delimitava a vida ou a perseguição, a morte, o tiro a queima roupa. Há exatos 20 anos e 1 dia a última pessoa morreu por tentar atravessar essa ‘fronteira’.
A unificação da Alemanha e dos seus dois governos políticos inimigos. De um lado a repressão socialista do outro o capitalismo. Quem diria que em algum momento o Capitalismo é a melhor solução?




terça-feira, 3 de novembro de 2009

40 anos de internet. E como estamos?



Desde a Arpanet (1969) até hoje, a internet cresceu e se modificou. As formas de fruição do meio se ampliaram e a web, como conhecemos hoje, se transformou em uma grande casa; onde a aérea física é irrelevante, as paredes não existem e os laços se ampliaram e se reforçaram.
O projeto passou do militar, para o acadêmico e (talvez) para o comercial. Hoje a vida virtual é uma opção, e que quem a imerge dificilmente se arrepende ou se encontra só. A internet trouxe finalmente o que chamaram a muito tempo de Globalização. Amigos a redor do mundo são normais agora, em sua cartela de contatos seguem desde seu vizinho até o japonesinho que você conheceu no chat. E o mais engraçado, muitas vezes os mais distantes são os mais próximos em laço, os mais amigos e os mais confiáveis (ou não).
O espaço físico se encurtou e o tempo se alterou. Hoje o espaço é ilusório, imperceptível e insignificante. A informação navega em tempo real. E a comunicação foi ampliada, e o sentido de comunicar foi modificado e re-significado.
Nade de novo, para nós, eu sei! Mas é importante, às vezes refletirmos como tudo era feito. E como uma primeira mensagem transmitida há 40 anos, modificou o nosso jeito, o nosso meio e a nossa sociedade. Criou uma nova geração (Y), criou um novo sistemas de relacionamento, ampliou nosso autoconhecimento, e nos possibilitou entender nosso lugar no mundo e acima de tudo na nossa vida; aproximou os desejos/sonhos e exibiu um caminho.
Muitas pessoas falam que a internet distorceu o ‘mar-de-informação’ que temos hoje – muita informação: superficial -, mas é isso mesmo? É a internet o grande monstro da história? O homem faz suas escolhas, antes você tinha uma mar-de-livros na biblioteca (e ainda tem), isso tornava cada livro superficial? Ou é da sua própria escolha, se aprofundar ou não?