segunda-feira, 27 de abril de 2009

Sem razão




Estou sendo corroída, estou sem poder me mover, estou doente de uma doença incurável. Vejo meu sangue correndo e nada posso fazer, ele escorre e leva minha vida. Deixa a dor, a solidão, a angustia que machuca meu peito, e que não me deixa viver.

Estou em um beco sem saída, parada em baixa a luz do luar, o mundo parou e eu estou só. Sou eu e a noite, em um segredo que a brisa insisti em trazer.

Sou alguém que não vê razão, não vê caminho, e muito menos animo; estou morrendo a beira-mar, pedindo bem baixo para alguém me salvar. Não quero que me ouçam, mas quero estar viva. Quero saber o que você futuro me reserva, como ele me condena.

Tudo está indo, e a insegurança fica. Eu estou só, sozinha.

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